sexta-feira, 13 de julho de 2018

Karl Marx, o Revolucionário - 2º ANO


Marx: O Revolucionário

Karl Marx era um burguês que, no final, se tornou o maior inimigo da burguesia. Era filho de um advogado, portanto teve condições de estudar na Universidade de Berlim.
Quando se graduou poderia ser um professor, porém devido aos seus ideais não exerceu o cargo. Assim, se tornou um jornalista. Ele escreveu diversos artigos relatando as terríveis condições dos trabalhadores, portanto, devido aos artigos, o jornal foi fechado e o governo incentivou a sua saída.
Dessa maneira foi á França onde escreveu sobre o governo alemão, e logo foi expulso. Então foi a Bélgica. Lá se dedicou a lutar pela causa dos trabalhadores. Com isso, recebeu um convite do movimento operário inglês e se mudou para Londres. Então, em Londres publicou seu livro Manifesto do Partido Comunista. Nessa obra ele trouxe muitas ideias de um amigo com quem discutiu diversos assuntos, Friedrich Engels.

Materialismo Histórico e a Dialética
Na filosofia ocidental há uma divisão entre idealismo e materialismo. Essa partição nos ajuda a compreender o pensamento de Marx e Engels. No idealismo, a razão e as ideias, a matéria sensível, são mais importantes do que os objetos, o palpável. Já no materialismo os objetos são mais importantes do que a razão, o inverso do idealismo. Marx reformou o conceito de materialismo, propondo uma reforma revolucionária.

Dialética de Hegel
Afirmava que tudo aquilo que há no universo é regido por um Espírito Absoluto, e esse espírito uma razão, A razão. Assim, propôs que uma tese entra em conflito com uma antítese na busca do que é real para ambas. Dessa maneira surge a síntese.

Dialética Marxista
Marx afirma que existe uma dialética que rege o universo, porém não é um “espírito” e nem uma lógica. Na teoria ele entende que o universo trabalhista é o fundamental para o ser humano. A produção do humano é aquilo que o define e tudo que é.

Concepção Dialética na História
Na história Marx demonstra sua teoria. Segundo ele a luta de classes é o que rege a história, assim desde o surgimento do opressor e do oprimido as lutas promoveram o avanço da história e da sociedade. Logo uma dialética é estabelecida na sociedade do opressor e do oprimido. Então, a dialética materialista se torna um método pra investigar e uma proposta de luta.

O modo de Produção
Assim Marx definiu um modo de produção que define o humano. Há nesse método a força do
trabalho, instrumento
s de trabalho e objeto de trabalho. A força de trabalho é o operário que coloca seu esforço para realizar a produção em si. Os instrumentos são as máquinas utilizadas para facilitar o trabalho. E o objeto de trabalho é a matéria-prima que será utilizada. Sem esses três é impossível a produção.
Assim, com esse método, a sociedade ganha suas características próprias. O trabalho do ser humano é produzir algo com sua força e assim ganhar sua subsistência. Esse conjunto (força, instrumentos e objeto de trabalho) forma o esforço produtivo da sociedade. Na teoria marxista instrumentos e objetos de produção não fazem parte da mesma categoria que força de trabalho. Logo os dois são chamados de meios de produção.
O modo de fabricação pode ser tanto igualitário como desigual. Quando os meios de produção estão disponíveis a todos os integrantes da sociedade é igualitário, e quando são privados dizemos que é desigual. Assim existem diversos modos de produção como:
  • Asiático: Impostos e serviços compulsórios prestados ao governo;
  • Escravista: O escravo é um dos meios de produção, já que é visto como um objeto do dono;
  • Capitalista: Confronto entre assalariados e donos dos meios de produção;
  • Socialista: Não há desigualdades, os meios de produção são de todos. Esse método é utópico, pois não se concretizou
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O capitalismo na visão de Karl Marx

No inicio da era comercial a matéria-prima era a principal “moeda de troca”. Passado o tempo, com surgimento das industrias, o capital começou a ser o dinheiro e o mesmo passou ser a “nova moeda de troca”. Com isso, o trabalhador “troca” sua mão-de-obra pelo dinheiro para o dono da indústria, ou seja, aquele que possui o meio de produção.

O trabalhador produz o máximo que pode e recebe menos do que produziu, isso se chama mais-valia, para Marx esse contexto é totalmente errado, ele acredita que através da luta de classe o capitalismo deve passar para o socialismo, para que todos tenham uma única classe social, a dos trabalhadores.

Karl Marx faz uma crítica ao capitalismo justamente pelo fato de espoliação do ser humano, onde ele da tudo de si em um produto/indústria e não é valorizado. Ele diz que o ser humano sai do seu estado natural para viver alienado pelo trabalho, pois o trabalho faz com que o ser humano deixe a sua essência e se torne uma mercadoria, além disso ele passa a fazer coisas repetitivas, que tornam o trabalho sem sentido e sem valor, sendo isso para Marx um fardo, pois o trabalhador só é humano fora do trabalho.

Alunas: Janaina Barboza Silva, Juliana Aparecida Nunes, Anna Flávia Diniz, Juliana Fonseca e Sabrina Lisia.

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Infraestrutura e Superestrutura

A infraestrutura é a base, ou seja, para Marx é a mesma coisa que a própria economia. A infraestrutura seria a relação de produção e força produtiva.


Por outro lado, a superestrutura é de caráter secundário, são as crenças, as religiões, a política, as tradições, e, ainda o Estado. Todas essas características se baseiam na infraestrutura. A Superestrutura é considerada uma questão ideológica, ou seja, não tem uma relação com a realidade. É uma jogada com as ideias das pessoas para que as mesmas obedeçam ao sistema sem questionar.

Quando a ideologia é muito difundida ela passa a ser hegemonia. Foi dessa forma que muitas nações foram dominadas, sem poder contestar. Se houver qualquer tentativa de rebelião contra o modelo vigente, o Estado intervém, colocando esses grupos “no devido lugar”.

A ideologia ou mesmo a hegemonia visam uma sociedade estável, falando de outra maneira: “cada qual no seu quadrado” e obedecendo sem questionamentos.

Alunas: Eduarda, Eliana, Ellen, Joice, Maria Eduarda e Natalia Guites

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